De acordo com suas lembramças sobre hipnose, a segunda viagem de Betty Andreasson para outro mundo ocorreu aos 30 anos. Ela estava em South Ashburnham, em Massachussets, com seus pais e sete filhos, enquanto o marido se recuperava de um acidente de automóvel em um hospital local. Na noite de 25 de janeiro, as luzes da casa piscaram e apagaram. Enquanto o resto da família caia em transe, ela assistiu à entrada de cinco alienígenas na casa, passando atravéz da porta fechada.
     Os estranhos visitantes convenceram-na a entrar na sua nave, onde ela foi de novo examinada, em seguida encerrada em uma litera transparente levada para outro mundo. Lá chegando, conduziram-na por trilhos móveis atravéz de um longo corredor de pedra, ladeada por dois extraterrestres encapuzados. No fim do corredor, contou Betty, atravessaram um espelho prateado e chagaram em uma região de atmosfera vermelha. Nela, criaturas parecidas com lêmures arrastavam-se entre edifícios quadrados, dos dois lados dos trilhos. Betty apavorou-se diante dos enormes olhos presos a hastes que se estendiam de pescoços sem cabeças, mas eles deixaram-na passar sem molestá-la.
     Pelo relato de Betty, ela e os alienígenas passaram então através de uma barreira circular para um vasto território subterrâneo banhado por uma luz esverdeada que revelou mares brumosos, vegetação luxuriante e uma cidade longínqua. A prodigiosa viagem estava agora perto do fim. Cerca de quatro horas depois de partir, Betty voltou a sua casa, onde ela e a família, ainda estoneados, foram para a cama, Betty reteve apenas uma vaga lembrança do episódio até consultar o hipnotizador, dez anos depois.