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História da Natação

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O Inicio
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Esporte recreativo e competitivo. Nas Olimpíadas modernas é o segundo esporte em importância, depois do atletismo, disputado desde os Jogos de 1896. Há registros egípcios sobre o nado de 2500 a.C. Gregos e romanos consideravam-no parte do treino militar. O primeiro país a adotá-lo como esporte foi o Japão.

A natação moderna, como esporte, começa no fim do Século XIX, na Europa, em torneios isolados e campeonatos nacionais. A partir de 1900, a França organiza provas com a participação de franceses, ingleses, holandeses, australianos, suecos, austríacos, alemães e belgas.

Em uma Olimpíada, a natação é um dos esportes nobres. Desde 23 de junho de1894, quando o barão Pierre de Coubertain , apoiado por amigos e inúmeras celebridades, inaugurou os Jogos Olímpicos modernos, atletas de todas as partes do planeta superaram limites nas raias da maior de todas as competições.

A Fédération Internationale de Natation Amateur (Fina) rege o esporte no mundo hoje.

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Os Estilos
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Estilos – São quatro: crawl, costas, peito e borboleta. No crawl (ou livre), o peito fica submerso. Um braço é estendido enquanto o outro dá impulso dentro da água. Os pés batem para dar velocidade. No nado costas, o nadador desliza com as costas voltadas para o fundo da piscina, movimentando braços e pés como no crawl. No nado peito, o atleta contrai os braços, dentro da água, próximos das laterais do corpo, junta-os sob o peito e depois os estende a sua frente. As pernas, com os joelhos voltados para fora, são encolhidas e depois estendidas. No nado borboleta, os braços são erguidos simultaneamente para fora da água, imitando os movimentos das asas da borboleta. Quando voltam para a água, são estendidos ao mesmo tempo que o nadador mergulha a cabeça. As pernas, sempre juntas, ajudam a dar impulso.

Muitos ainda entendem como estilos: medley individual  (O atleta os quatro estilos na seguinte ordem:  borboleta, costas, peito e crawl) e medley por revezamento (Quatro atletas nada um estilo... costas, peito, borboleta e crawl).


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Piscinas
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Existem duas piscinas consideradas oficiais: a de 25 metros ou semi-olímpica e a de 50 metros ou olímpica

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Competições
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Acontecem em piscinas de 25 m ou de 50 m, divididas em raias. Podem ser individuais ou por equipe. Nos revezamentos, disputados por equipes de quatro atletas, cada nadador completa uma parte da prova. São disputas que alternam velocidade e resistência. Há também a prova de nado medley, que combina os quatro estilos. A distância percorrida é padronizada. Além do torneio olímpico, disputa-se um campeonato mundial a cada quatro anos.

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Provas Olímpicas de Natação
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50m, 100m, 200m, 400m

800m

1500m

100m e 200m

100m e 200m

100m e 200m

200m e 400m

4x100m e 4x200m

4x100m


Nado Livre

Nado Livre

Nado Livre

Nado Costas

Nado Borboleta

Nado Peito

Medley

Revezamento Nado Livre

Revezamento quatro estilos


Masculino/Feminino

Feminino

Masculino

Masculino/Feminino

Masculino/Feminino

Masculino/Feminino

Masculino/Feminino

Masculino/Feminino

Masculino/Feminino


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Natação Brasileira
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A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao pódio.

A natação é considerada uma competição a partir de 1898, quando o Clube de Natação e Regatas do Rio de Janeiro, realiza o primeiro campeonato brasileiro. O percurso escolhido tem distância de 1500 metros, da fortaleza Villegaignon até a praia de Santa Luzia. Em 1913 as provas (chamadas consursos aquáticos) são organizadas pela Federação Brasileira das Sociedades de Remo e realizadas na enseada de Botafogo, Rio de Janeiro. A partir de 1914, a natação passa a ser promovida pela Confederação Brasileira de Desportos. As primeiras piscinas para competições são construidas em 1919, pelo Fluminense Futebol Clube, no Rio de Janeiro, e em 1923, pela Associação Atlética São Paulo, em São Paulo

A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao pódio.

A brasileira Maria Lenk, em 1939, foi recordista mundial nos 200 m e 400 m nado peito, na Olimpíada de Helsinki, em 1952, Tetsuo Okamoto ganhou a medalha de bronze nos 1500 m livre, com o tempo de 19m05s56. O segundo brasileiro a conquistar uma medalha olímpica na piscina foi Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre dos Jogos de Roma, em 1960, com a marca de 55s54. Vinte anos depois, em 1980, nos Jogos Olímpicos de Moscou, chegou a vez de Djan Madruga, Jorge Fernandes, Cyro Delgado e Marcus Matiolli. Os quatro fizeram 7m29s30 no revezamento 4x200 m livre e ganharam a terceira medalha de bronze para a natação do Brasil em Olimpíadas.

A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em 1984, com Ricardo Prado, que entra para a história do esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos 400 m medley, com o tempo de 4m18s45. Gustavo Borges se consagrou por ser o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em Olimpíadas. Em Barcelona, em 1992, ele foi vice-campeão nos 100m livre com 49s43. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Gustavo subiu no pódio para receber a medalha de prata pelos 200 m livre, 1m48s08, e o bronze, pelos 100 m livre, 49s02. Além de Gustavo Borges, a Olimpíada de Atlanta fez outro medalhista brasileiro, Fernando Scherer, que conquistou bronze nos 50 m livre com a marca de 22s29.

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Os Representantes de São Paulo
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No início do século, as provas de natação eram realizadas em rios. O Tietê foi local de célebres competições. As travessias realizadas nesse rio eram bastantes populares. Em 1923, a Associação Atlética São Paulo, uma das entidades fundadoras da Federação Paulista de Natação (FPN), inaugurou a primeira piscina para competições no estado. No ano de fundação da FPN, os paulistas já tiveram importante papel na equipe olímpica do Brasil que foi a Los Angeles. Maria Lenk foi semifinalista dos 200m Costas.

A modalidade crescia e o reflexo era a maior presença de paulistas nas seleções brasileiras. Na Olimpíada de 1936, Berlim, Maria Lenk repetiu o desempenho na mesma prova, enquanto João Havelange, então atleta do Espéria, nadou os 400m e os 1500m.

Em 1948, a natação masculina do Brasil pela primeira vez chegou a uma final olímpica. Nos jogos de Londres, Willy Otto Jordan (Pinheiros) foi sexto colocado nos 200m Peito. Quatro anos mais tarde, Tetsuo Okamoto, nadador do Yara Clube Marília, foi o terceiro nos 1500m. colocação que Manoel dos Santos (Pinheiros) repetiu em Roma/60 nos 100m Nado Livre. Um ano mais tarde, o nadador tornou-se recordista mundial da prova.

À essa altura, também já eram disputados os Jogos Pan-Americanos e a participação dos nadadores de São Paulo era significativa.

A Natação brasileira voltaria a uma final olímpica no México/68 graças a outro paulista: José Sílvio Fiolo foi o quarto colocado nos 100m Nado Peito. Na Olimpíada seguinte, Munique/72, o nadador participaria de outras duas finais: foi o sexto colocado nos 100m Peito e quinto no revezamento 4x100 quatro estilos.

Em 1982 o paulista de Andradina, Ricardo Prado, tornou-se o único brasileiro até hoje a vencer um campeonato mundial em piscina longa. Em Guayaquil, no Equador, Prado venceu, com recorde mundial, os 400m Medley. No ano seguinte, nos jogos Pan-Americanos de Caracas, Pradinho venceu 200m e os 400m Medley. Em Los Angeles/84, o nadador foi prata nos 400m Medley e quarto colocado nos 200m Costas.

O maior nadador brasileiro da década de 90 é o paulista Gustavo Borges (Pinheiros), que permanece como um dos melhores do mundo nas provas que nada.
Bicampeão pan-americano dos 100m em 91/95
Vice-campeão olímpico dos 100m - Barcelona/92
Vice-campeão olímpico dos 200m - Atlanta/96
Bronze nos 100m e no revezamento 4x100m nado livre - Roma/94

Uma nadadora paulista, Fabíola Pulga Molina (Associação Esportiva São José), tornou-se em janeiro de 98 na Austrália a primeira brasileira a nadar uma final de campeonato mundial. Fabíola nadou a final "B"dos 100m costas.

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Material extraído da Federação Aquática Paulista, Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos, Enciclopedia Delta Larousse Cultural e Almaque Abril

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emailemail - natacaoecia@geocities.com


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