Atrações
Há muito para se ver e fazer em Recife:
Igrejas:
Capela Dourada: Rua do Imperador, s/n, Bairro de Santo Antônio, Centro. Construída em 1697, a Capela Dourada da Ordem Terceira de São Francisco é uma das mais expressivas representantes da arte barroca nas igrejas brasileirasl. Seu interior todo revestido em ouro velho remonta a uma época de riquezas e ostentação. Também dignos de destaque os painéis de azulejos, as pinturas e os trabalhos em talha dourada. Visite também o Museu Franciscano de Arte Sacra, em prédio anexo. Horários de visitação: de segunda à sexta, das 8 às 11h e das 14 às 17h. Aos sábados, das 8 às 11:30h.
Igreja do Santíssimo Sacramento: pça. da Independência, s/nº. O local abrigou a Casa da Pólvora dos holandeses. Construída em 1735, a igreja é manuelina na fachada, barroca e neoclássica nos altares. Mistura explosiva.
Basílica e convento de N. S. do Carmo: Praça do Carmo.3341. Construída no local onde existiu, um dia, o palácio da Boa Vista, erguido por Maurício de Nassau.
Igreja de S. Pedro dos Clérigos: Pátio de S. Pedro. Arquitetura de Manuel Ferreira Jácomo, pinturas de João de Deus Sepúlveda, Manuel de Jesus Pinto e Francisco Bezerra. Erguida no século 18 em pedra de cantaria, tem portas em jacarandá.
Igreja da Madre de Deus: R. Madre de Deus. Construída no século 18 sobre as fundações de uma igreja dos primeiros tempos de Recife. Altar-mor entalhado e folheado a ouro no mais puro barroco brasileiro.
Igreja de N. S. da Conceição dos Militares: R. Nova, 309. Talhas douradas cobrem o altar-mor e pinturas, o forro. Em destaque, rara imagem da Virgem Maria grávida.
Igreja de N. S. da Conceição (Capela da Jaqueira): Parque da Jaqueira. Pequena capela em meio a um parque, com altar-mor dourado e bonitos azulejos portugueses.
Igreja de N. S. do Rosário dos Homens Pretos: R. Estreita do Rosário, s/n.º O rei Afonso 7.º doou a igreja (séculos 17 e 18) aos africanos de Recife e seus descendentes. Nos altares, a presença de santos negros.
Igreja de N. S. do Terço: R. Vidal de Negreiros, s/n.º. Fundada em 1726, um século depois teria testemunhado o enforcamento de frei Caneca, logo em frente, se algum carrasco tivesse aceitado a missão. Como não se encontrou quem o enforcasse, o herói foi fuzilado perto do forte das Cinco Pontas, no Paredão de Frei Caneca.
Museus/Cultura:
Oficina de Francisco Brennand: no bairro da Várzea, a 16 km do centro. Na verdade uma antiga olaria da família reformada pelo artista plástico para funcionar como museu/ateliê. Em meio a plantas e árvores típicas da mata atlântica, cerca de 2.000 esculturas, em sua maioria de barro. Palavras de Brennand: "O barro é um material primordial. É a terra, aquilo de que foi feito o homem. Ao manipular o barro, você se envolve de imediato com o mundo dos arquétipos, com todos os mitos e símbolos".
Casa da Cultura: Rua Floriano Peixoto. Ex-casa de detenção da cidade, reformada para se transformar em um centro cultural na década de 70. Os presos olhavam o Capibaribe e nem imaginavam que dali a 150 anos suas celas, transformadas em lojinhas, seriam vasculhadas pelos turistas. Painéis de Cícero Dias contam a vida de frei Caneca.
Museu do Homem do Nordeste: Av. 17 de Agosto, 2.187. Tudo sobre o ciclo do açúcar. No mesmo prédio, o Museu de Antropologia - literatura de cordel, objetos, roupas.
Museu Arqueológico e Geográfico de Pernambuco: Rua do Hospício, 130. Nele encontra-se coluna em pedra de 1535 com o brasão e a coroa portuguesa que serviu de marco divisório entre as capitanias de Pernambuco e Itamaracá.
Museu do Estado: Av. Rui Barbosa, 960. O casarão branco e ocre pertenceu a Francisco Antônio de Oliveira, o barão de Beberibe. Dentro, uma viagem ao tempo dos barões do açúcar por meio de móveis, jóias, moedas, quadros e relíquias militares.
Museu do Trem: Praça Visconde de Mauá, no prédio da estação central do Metrô. A princesa Isabel abolia a escravidão no Brasil e, no mesmo ano, inaugurava-se a estação da estrada de ferro Central de Pernambuco. Os trens já não apitam na curva, mas a estação reúne fotos, locomotivas e peças desses tempos românticos.
Mercado de S. José: Praça D. Vital. De alpercatas de couro a objetos religiosos afro, essa estrutura pioneira de ferro pré-fabricada na França, inaugurada em 1875, tem de tudo. Do lado de fora, cajus, pinhas e outras delíciosas frutas regionais.
Parque Histórico Nacional dos Guararapes: Na vizinha cidade de Jaboatão, a 14Km de Recife. Palco da batalha final entre portugueses e holandeses. Você já sabe quem venceu a luta, mas veja com atenção o painel que representa a batalha dos Guararapes na igreja N S. Prazeres (1656). A vista é estonteante!
Praça da República: Bairro de Santo Antônio, no Centro. Antigo Campo de Honra da Provícia, onde foram enforcados os líderes da Revolução Pernambucana de 1817. Nela, situam-se o Palácio do Campo das Princesas - residência do governador do estado - construído em 1841, no local onde existiu o Palácio de Friburgo, construído por Maurício de Nassau; o Teatro Santa Isabel (construído em 1850, denominado em homenagem à Princesa Isabel), o Palácio da Justiça e o Liceu de Artes e Ofícios. Uma graciosa fonte, palmeiras centenárias e baobás completam o ambiente deste belo conjunto urbanístico.
Recife Antigo: É o mais antigo dos bairros da cidade, onde está localizado seu Marco Zero e o Porto do Recife. Tem sido objeto de restauração e revitalização, tendo, em implantação, uma importante área de animação noturna e cultural, com bares, restaurantes, espaços de lazer e realização de importantes eventos. Seus principais atrativos são os sobrados coloniais e monumentos históricos - como a Catedral da Madre de Deus (1709) e Torre Malakof (antigo observatório meteorológico, construída em 1855). Experimente um passeio pela Rua do Bom Jesus, e depois um passeio de catamarã (barco com capacidade para 40 pessoas, onde se pode tomar um drink e dançar) ao longo do porto de Recife. Saídas diariamente a partir do Marco Zero.
Forte do Brum: Praça. Luso-Brasileira. Os portugueses o iniciaram em 1629, os holandeses o terminaram em 1631. O mais importante forte de Recife é hoje um museu militar, que exibe desde armas antigas e modernas até o esqueleto de um soldado da época da invasão holandesa.
Ponte Maurício de Nassau: liga o bairro do Recife Antigo ao bairro de S. Antonio. Erguida em 1643, um ano antes de Maurício de Nassau voltar à Europa. Restaurada, não tem mais o arco da Conceição, uma das portas da cidade, demolido em 1917.
Ponte Velha: liga o bairro de Sto. Antônio, nas proximidades da Casa da Cultura, ao bairro dos Coelhos. Em estilo colonial, com destaque para suas luminárias.
Ponte da Boa Vista: liga a Rua Nova, no bairro de Sto. Antônio, à Rua da Imperatriz, no Bairro da Boa Vista. Destaque para enormes treliças em ferro construídas por sobre a ponte.
Pátio de S. Pedro: R. de S. Pedro, centro. Casario colonial dos séculos 18 e 19 em volta da catedral de S. Pedro dos Clérigos. Lá está também a Casa do Carnaval, com estandartes e fantasias dos blocos e clubes, como o Elefante e o Pitombeira.
Rua da Aurora: ladeando o rio Capibaribe, tem este nome porque dela se pode observar o nascer do Sol, em oposição à Rua do Sol, ladeando a outra margem do rio, de onde se observa o pôr do Sol.
Horto Zoobotânico de Dois Irmãos: bairro de Dois Irmãos. Visite também os animais empalhados do Museu de Ciências Naturais, nas dependências do Horto.
Faculdade de Direito do Recife: construção antiga que abriga o primeiro curso de Direito do país.
Forte das Cinco Pontas: em contraposição à arquitetura dos outros fortes Pernambucanos, de quatro pontas.