Há aproximadamente seis anos,
eu não imaginava a dimensão que este modesto site alcançaria.
Hoje, após receber dezenas de milhares de mensagens, provindas dos mais remotos países, só tenho a agradecer a todos aqueles que respeitam meu trabalho.
É gratificante saber que muitos construíram seus próprios aparelhos utilizando-se dos projetos disponíveis neste site, ficaram felizes com os resultados e escreveram agradecendo e relatando suas experiências. Mas, por outro lado, observei que alguns não conseguiram êxito em suas montagens, ao cometerem erros, talvez, por falta de experiência ou por não observarem os conselhos pertinentes. Ou ainda, por utilizaram componentes inadequados. Ainda outros, foram vítimas dos componentes falsificados, provenientes da China, que invadiram o comércio. Os lojistas precisam respeitar mais o consumidor e deixar de comercializar componentes falsificados. Geralmente os lojistas que agridem as pessoas por utilizar caixas acústicas na porta da loja ou mesmo em seu interior (Poluição sonora é altamente prejudicial à saúde, portanto, uma agressão física) demonstram seu descaso para com o consumidor e, certamente não o respeitarão de nenhuma outra forma. Tais lojistas, geralmente, comercializam componentes e aparelhos falsificados, conscientemente.
Componentes que não funcionam ou funcionam precariamente, desestimulam os hobistas, técnicos e engenheiros. E, quando estes deixam de adquirir componentes, os mesmos lojistas, distribuidores e "fábricas", responsáveis pelas falsificações, lastimam-se e, por vezes, tentam inverter a situação, criticando o consumidor, por não mais comprar seus produtos. Talvez seja conveniente frisar que a única culpa do consumidor é ser pouco exigente, aceitando componentes e até instrumentos falsificados e defeituosos, só porque o preço é menor. Mas, o velho ditado - "O barato sai caro."- , nunca foi tão verdadeiro. Exigir componentes com garantia de procedência é direito de todos.
Este site também tem demonstrado, indiretamente, a importância da eletrônica e do áudio residencial como 'hobby' e seus reflexos no mercado de componentes eletrônicos e, na integração social. Um 'hobby' que pode colaborar na conjunção entre diferentes gerações. Jovens e idosos, ao trabalharem juntos, podem desfrutar de horas agradáveis, com troca de conhecimento e experiência. Resultando em maior respeito mútuo.
A eletrônica ajuda também, no desenvolvimento do raciocínio lógico, a estabelecer parâmetros e observar não apenas o funcionamento de circuitos, mas, a compreender como as coisas funcionam ao nosso redor. Porém, nem todos se aperceberam disso.
Se os lojistas disponibilizassem maior variedade de componentes, para incentivar as montagens, gerariam maiores vendas e, poderiam criar novos empregos. Isso, porém, deve ser feito com intenção de melhorar o aspecto social, não apenas esperando obter lucros, ou alguma outra vantagem aparente, pois se assim for, teremos mais um projeto fracassado, antes mesmo de começar. Responsabilidade é palavra de fundamental importância para isso funcionar. Devemos incentivar apenas a montagem de circuitos socialmente corretos, ou seja, aqueles que não causam prejuízos a terceiros. Incentivar, por exemplo, a montagem de amplificadores de alta potência seria além de uma irresponsabilidade, uma atitude insensata e, até criminosa. Portanto, deve-se, sem exceção, observar todos os aspectos das atividades envolvidas, incluindo a aplicação dos aparelhos construídos ou desenvolvidos. Afinal, queremos melhorar as coisas, não agravá-las.
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