Convidamos todos os trabalhadores a participarem do 1º de Maio na Praça Ramos. Devemos retomar o caráter de luta da história que esta data representa para a classe operária. O mundo capitalista, que vive da exploração, atravessa mais uma crise econômica, financeira e de superprodução. Essa crise representa um ataque histórico às conquistas dos trabalhadores e proletários. As fabricas, as máquinas e as terras são de propriedade de meia dúzia de patrões que se apropriam, de forma privada, da produção coletiva. Não conseguindo aumentar seus lucros apenas com a superexploração dos trabalhadores, os capitalistas investem na especulação da ciranda financeira e, de tempos em tempos, provocam uma crise mundial. Os custos desta crise são pagos pelos trabalhadores, seja pelo aumento da exploração e endividamento da população, seja com os desvios de fundos estatais da saúde e educação para salvar os ricos, como tem feito os governos Obama e Lula. Os banqueiros e donos das multinacionais são os grandes beneficiados. Além disso, a burguesia (os patrões) fecha fábricas, demite milhares de trabalhadores. Quando isto não basta, apela para mais repressão e guerras contra os povos oprimidos. Esta guerra pode se estender entre os próprios capitalistas. Neste caso os trabalhadores serão os mais prejudicados. Enquanto isto, os partidos governistas (PT, PCdoB), as centrais sindicais (pelegos tradicionais, CUT, Força Sindical, CTB) ajudam na retirada de direitos. A redução da jornada com redução salarial, colocando os trabalhadores em um beco sem saída é um desses exemplos. Os partidos reformistas (PSOL e PSTU) juntamente com suas centrais sindicais (Conlutas e Intersindical) seguem a mesma linha oficial. Recusam-se a organizar qualquer luta efetiva e direta contra a crise, conciliando com os patrões e a justiça burguesa como foi o caso da Embraer. Neste episodio, quase 5 mil trabalhadores foram demitidos com a cumplicidade da Conlutas, que responsabilizou os próprios trabalhadores por não querer resistir. Estes sindicalistas fazem este ano um primeiro de maio na Praça da Sé com a conservadora e machista igreja católica, uma instituição do imperialismo. Heloisa Helena, presidente do PSOL, segue esta linha da Igreja de condenar milhares de mulheres proletárias à morte, à mutilação e à criminalização pelo Estado burguês. Devemos defender o direito das mulheres ao aborto. O pacto social une governo, patrões e as Centrais Sindicais (CUT, CONLUTAS, CTB e Força Sindical). No último dia 30 de março estavam no mesmo palanque todos juntos. Isso só vai contribuir para a ampliação do desemprego e da miséria da classe trabalhadora. Este Primeiro de Maio, na Praça Ramos pretende ser um passo inicial para organizar a luta direta e revolucionária dos trabalhadores para lutar contra o pacto social imposto por Lula com as centrais sindicais. Pela redução das horas de trabalho e em defesa do salário mínimo que garanta uma vida digna para o trabalhador e sua família. Os patrões devem pagar pela crise mundial capitalista que eles criaram. Pela ocupação das fabricas que demitirem! Viva o dia internacional da classe operária! Pela revolução socialista mundial! Viva o internacionalismo entre os Trabalhadores do mundo todo! Pela construção de um verdadeiro Partido Mundial da Revolução Proletária! Assinam: LBI, REVOLUTA, POM
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