Os países
latino-americanos, vivem realidades semelhantes nos seus aspectos sociais,
políticos e econômicos. Igualmente sofrem, há tempos,
consequências de um modelo de desenvolvimento neoliberal que é
excludente e desumano.
A agricultura
desempenha um grande papel na economia latino-americana, sendo esta um
fator determinante no processo de desenvolvimento destes países.
Portanto, no aprimoramento desta cultura se faz necessário o investimento
por parte do Estado em pesquisas, criando novas tecnologias capazes
de apontar caminhos para o desenvolvimento social e econômico do
campo. A produção do conhecimento visa a formação
de profissionais que possam fazer uma análise crítica da
realidade e propor soluções, contribuindo também para
este aprimoramento na agricultura.
Na realidade o que ocorre na maioria dos países latino - americanos, é justamente o oposto, onde é imposta uma política de desobrigação do Estado para com os setores básicos estruturais da sociedade, dentre eles a agricultura e a educação; descaso este movido pela política neoliberal implantada, que prevê uma globalização, promotora da transferência de capitais , dos países ditos “subdesenvolvidos” para os “desenvolvidos” .
Neste contexto, ocorrem os problemas que em maior ou menor grau são os mesmos nos distintos países do nosso continente, ou seja, conflitos no campo ( meio rural), gerados pela falta de uma reforma agrária justa e eficaz (não podemos entender reforma agrária como simples distribuição de terra), consequentemente miséria no meio urbano (causada pelo êxodo rural), sucateamento e processos de privatização das instituições e empresas estatais (como as Universidades, bancos e empresas dos setores básicos de atendimento à população, como telecomunicações, petróleo, energia, etc), dentre outras consequências que vão contra a maioria da população destes países.
É
este o panorama em que há tempos vivemos e no qual surge, em 1992,
a CONCLAEA (Confederação Caribenha e Latino-Americana de
Estudantes de Agronomia), anseio de muitos estudantes que sentiam a necessidade
de uma organização internacional, que pudesse discutir e
sistematizar os problemas da agricultura e formação profissional
dos estudantes nos diversos países, partindo em busca de soluções
conjuntas.
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- Entidade estudantil representativa das Federações, Associações ou coletivos de estudantes de agronomia filiados, de caráter nacional na América Latina e Caribe.
- Entidade sem fins lucrativos, de caráter político e apartidário, sem distinção de raça, credo ou cor, responsável pela organização dos estudantes de agronomia a nível de América Latina e Caribe.
- Despertar a preocupação pela realidade rural Latino - Americana e Caribenha, buscando adaptar a formação profissional do engenheiro agrônomo a esta realidade.
- Lutar pela qualidade e acessibilidade ao ensino, ou seja, a luta pelo ensino público, gratuito e de qualidade para todos.
- Promover e incentivar a relação de suas filiadas com os demais estudantes.
- Interagir com outras entidades estudantis na busca de soluções conjuntas para seus problemas.
- Lutar pela preservação dos recursos naturais e do meio ambiente.
- Lutar pelo aprimoramento das instituições democráticas.
- Manter contato permanente com as entidades profissionais representativas da categoria, bem como com os movimentos sociais populares e organizações não governamentais (ONGs) afins.
- Impulsionar e apoiar experiências inovadoras no ensino, pesquisa e extensão agronômicas, buscando novos paradigmas da formação de recursos humanos para a agricultura.
- Desenvolver intercâmbios
que permita aos estudantes a aquisição de novas experiências
e uma visão global da realidade.
Os fóruns de deliberação da CONCLAEA são, nesta ordem:
# CLACEEA
# Plenária de Regionais
# Coordenação
Geral