Luis Matoso, o Feitiço
sua jogada preferida era a bola cruzada em diagonal para a área adversária. Partindo velozmente de frente para o gol, dificilmente os zagueiros conseguiam impedir sua testada forte e colocada.
Veio do São Bento, e sua estréia com a camisa da Seleção Brasileira ocorreu quando ja estava no Santos. Foi no dia 24 de junho de 1928, contra a equipe do Montherwell, nas Laranjeiras. O Brasil ganhou de cinco, e Feitiço marcou nada menos do que quatro gols.

Odair dos Santos
Ou será Odair do Santos Futebol Clube? Craque do peixe nas décadas de quarenta e cinquenta, Odair foi carinhosamente chamado de "Menino de Ouro".
Iniciou sua carreira em 1940, nos juvenis do Peixe, onde se sagrou tri- campeão em 1940, 41 e 42. Começou a jogar no time principal em 1943. Dois anos depois se profissionalizou.

José Eli de Miranda, o Zito.
Sua história no Santos começa no dia 15 de junho de 1952, quando o Santos o Comprou do Taubaté.
A história é bastante conhecida justamente por servir como uma espécie de síntese de tudo o que Zito representou para o Santos durante 15 anos:
" O ano era o de 1960; o local, o Estádio Olímpico de Berlim. O Santos jogava contra o Borussia Moenchengladbach e perdia de 2 a 0 no primeiro tempo. O time só estava desfalcado de Zito, mas era como se faltasse a metade. No intervalo, Zito que assistia a partida das arquibancadas, poupado por precauçãos médica, desceu aos vestiários, trocou de roupa e entrou em campo. O time, como mágica ajeitou - se. O Jogo girava em torno dele."
Final : Santos 4 X 2 Borussia.

Mengálvio
Mengálviu foi um Vencedor do futebol brasileiro. Entre santos e Seleção brasileira obteve 33 Títulos.
Nasceu em Laguna SC, estava jogando pela seleção gaucha quando o santos gostou do seu futebol e o contratou. "Cheguei no Santos em 1960 e fiquei até 1970... Muitas alegrias..." Para ele o momento mais importante foi o título do Bi campeonato de Mundiais intreclube conquistado no Maracanã contra o Milan.

Carlos Alberto Torres
Chegou à Vila Belmiro em 1965, no auge da grande fase do Santos. Era um lateral-direito eficiente e de personalidade forte que, de cara, conquistou o respeiro e a admiração dos companheiros. Foi campeão paulista em 1965, 67, 68, 69 e 73; e campeão brasileiro em 65 e 67. Em 1970, foi o capitão da seleção brasileira tricampeã do mundo no México, com direito ao último gol do Brasil na final (Brasil 4 x 1 Itália).

José Macia, o Pepe
O ex - ponta esquerda Pepe teve sua carreira ligada ao Santos e a Vila Belmiro. Até hoje Pepe é Lembrado como "O Canhão da Vila" devido ao seu potente chute de canhota que o transformou no segundo maior artilheiro da história do clube com 405 gols em 750 partidas. Superado apenas por Pelé, com 1091 gols em 1114 jogos.

Coutinho
O Centroavante Coutinho chegou ao Santos com 14 anos. Morou na concentração ao lado de Pelé, Dorval, Duffi e outros craques. Lançado as feras com 15 anos, Coutinho marcou muitos gols no "Alçapão" sendo o segundo jogador do Santos que mais fez gols em uma partida.

Serginho Chulapa
A Carreira de Serginho foi bastante recheada de glórias e conquistas.
Chulapa foi o autor do gol que garantiu ao Santos o Título do Campeonato Paulista de 1984 contra o Corinthians. Foi o artilheiro da competição com 17 gols, a maioria deles decisivos para a conquista do alvinegro praiano. Jogador polêmico, devido ao seu temperamento, ele integrou a seleção de 1982, que encantou o mundo na copa do Mundo da Espanha.

Gilmar
Goleiro de inúmeras conquistas e destaque nos anos dourados do clube. Suas qualidade, como a tranqüilidade, a experiência, bons reflexos e a segurança que passava, fizeram dele um dos 11 maiores jogadores da história do clube.

Mauro
Quando chegou ao Santos, com 30 anos e depois de uma séria lesão nos tempos de São Paulo, o zagueiro central Mauro Ramos de Oliveira ainda deixava dúvidas quanto ao seu rendimento no Peixe. Porém, com o tempo, o clássico e técnico jogador provou porque era considerado um dos melhores na posição em sua época. Durante os seus sete anos de Vila Belmiro, conquistou os mais importantes títulos da história do clube e ainda exibindo um futebol de primeira.

Calvet
Companheiro de zaga de Mauro no início da década de 60, o período mais glorioso do Santos. Jogador de muita agilidade e de grande poder de marcação, Calvet superou Ramos Delgado, que o substituiu no Santos.

Rildo
Jogador que apoiava o ataque com pouca freqüência, Rildo lateral-esquerdo, participou do tricampeonato paulista de 67, 68 e 69, justamente no final da época áurea do Santos. Sua regularidade em campo acabou sendo fundamental para o clube.

Clodoaldo
Assim que substituiu o craque Zito na cabeça-de-área da equipe do Santos, o garoto Clodoaldo, então com 17 anos, mostrou uma personalidade imensa. Em pouco tempo, com suas grandes qualidades, como a marcação eficiente e a boa subida ao ataque, Clodoaldo ganhou a confiança dos treinadores e também da torcida, que anos depois o escolheu como um dos 11 melhores jogadores do clube. Honra que pode ser considerada ainda maior pelo fato de que o ex-jogador superou nomes que o precederam e que jogaram nos primeiros anos do Santos de Pelé.

Dorval
Um dos quatro integrantes do fantástico ataque do Santos no bicampeonato da Libertadores e mundial no início dos anos 60, ao lado de Coutinho, Pelé e Pepe.
Jogador de características ofensivas e agressivas, Dorval teve dificuldade para se firmar no time, mas, quando o fez, foi para ficar. Habilidoso e veloz, Dorval era um exímio passador e também um grande artilheiro. Em sua ótima passagem pelo Santos, fez quase 200 gols. Derrotou grandes nomes em sua posição.