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Poluição é investimento

Empresas que prestam serviços ambientais às indústrias unem economia, ecologia e lucro

A máxima de que a educação ambiental tem que ser para todos, não importando classe social, idade ou cargo, vem sendo muito divulgada ultimamente. Foi pensando nisto que muitos empresários de Campinas e região vêm há quase três anos oferecendo serviços de consultoria, assessoria e soluções para problemas ambientais às indústrias. O objetivo dessas empresas é conservar a energia, eliminar desperdícios e minimizar a poluição para que as indústrias utilizem de maneira adequada os recursos naturais preservando o meio ambiente.

Para a empresa Eko Sane Consultoria e Engenharia de Proteção Ambiental LTDA, reduzir a poluição e preservar o meio ambiente é investimento e garantia de lucro. Neste sentido, a eficiência ecológica deve combinar melhora econômica e ambiental.

Em pesquisa publicada em 1998 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Sebrae, intitulada "Pesquisa de Gestão Ambiental na Indústria Brasileira", mostra que aproximadamente 75% das indústrias pretendiam investir em meio ambiente. Já em 1997, 90% das grandes empresas, mais um terço das microempresas investiram no setor ambiental, sendo que 39% do total dessas indústrias pesquisadas contrataram consultorias.

Este quadro mostra a crescente conscientização dos empresários nacionais para um novo modelo de produção que utiliza de tecnologias ‘limpas’ - baixo consumo de material e energia sem nenhum impacto ambiental - técnica mais conhecida com eco-eficiência.

Um exemplo é a fabrica brasileira do Grupo farmacêutico Bristol Myers Squib em Santo Amaro – São Paulo. Desde a implantação do sistema que previne a poluição, a indústria economizou 43% do consumo de água, 31% de energia e reduziu o tempo de fabricação de seus produtos em 20%. Isso representou no ano passado, uma economia de quase US$ 440 mil.

Considerando a escassez dos recursos naturais graças a ação nociva do homem sobre a natureza é que oito anos após a ECO – 92, realizada no Rio de Janeiro, a degradação ambiental se intensificou e as regras internacionais de proteção ambiental tornaram-se mais rígidas. Conseqüentemente, o desempenho ecológico das indústrias têm sido cada vez mais exigidos, sob pena de sofrerem sérias restrições e até mesmo serem excluídas do mercado se não incorporarem a eficiência ecológica e a responsabilidade social frente a consumidores engajados na luta pelo consumo sustentável.

Nos Estados Unidos, bancos comerciais estão cautelosos ao efetuarem análises de crédito, pois estão recusando empréstimos às indústrias que possam causar algum risco ambiental. Alguns bancos foram responsabilizados judicialmente por danos ambientais causados por empresas que se beneficiaram com seus empréstimos.

Outra empresa do ramo de prevenções e soluções ambientais na cidade, é a Ecolab em Barão Geraldo que atende tanto indústrias, quanto pessoas interessadas em meio ambiente, além de manter convênios com algumas Universidades como a Unicamp, USP – São Carlos, São Francisco, etc.

"Temos uma equipe de profissionais especializados que buscam soluções para qualquer tipo de problema ambiental. Para isso desenvolvemos as áreas de consultoria, auditoria, análises químicas e física, cursos, palestras e treinamento. Trabalhar com a prevenção do meio ambiente é lucro garantido", afirma Renato Pereira um dos sócios da Ecolab. Ele só não diz quanto, embora os serviços chegam a variar de R$ 30,00 a R$ 1000,00.

Patrícia Santos