COLONIZAÇÃO
Pejuçara completa em 1999, um século da imigração italiana. As primeiras famílias a chegarem na então Colônia Visconde de Rio Branco (20% da área do município hoje), vieram diretamente da Itália, das províncias de Veneza, Verona, Vincenza, Trevizo, Pádua, Beluno, todas localizadas ao norte do país, ou das Colônias Velhas (Bento Gonçalves, Silveira Martins e Guaporé).
As terras da Colônia eram de propriedade particular de ANTONIO ALVES RAMOS, que em conjunto com a firma FRANKLIN, OLIVÉRIO E CIA, era responsável pelo loteamento e venda das terras aos colonos. As primeiras famílias a chegarem a Colônia foram os LOSS e VANZAN, que ocuparam as terras pertencentes hoje ao distrito de St°. Antônio. VEJA TABELA DAS FAMÍLIAS IMIGRANTES.
Algumas famílias imigrantes - D: Videira de Marcos Bresolin - E: Carpintaria da família Bresolin
Ao chegarem a colônia, os imigrantes eram recebidos no casarão de Umpieri, uma espécie de abrigo temporário. Umpieri era encarregado também, de levar os colonos aos respectivos lotes, ele possuía uma "Bodega", onde vendia produtos de primeira necessidade e ferramentas de trabalho aos imigrantes. O casarão era localizado onde atualmente está a praça Visconde de Rio Branco.
Reunião antes da caçada
Estabelecidos, os colonos iniciavam o árduo trabalho de desmatamento para o cultivo da lavoura de subsistência. No início o imigrante não se ligava às técnicas de plantio mas à capacidade e a força de seu trabalho, que era o elemento único e necessário para plantar e produzir. Muitos, vendo que o excedente de seus produtos não bastava para comprar o que não era produzido (sal, querosene, tecidos), iam trabalhar para o governo na construção de rodovias e ferrovias, obtendo os réis necessários, para então pensar também na compra de outra colônia.
Corte da Alfafa com o auxílio das gadanhas
Na década de 20, com a elevação do município a Distrito de Cruz Alta, as famílias começaram a aumentar seus bens de produção. Inicia-se o plantio de trigo em pequena escala, os colonos aumentam a produção de milho e também a criação de suínos.
E: Engenho de Cana - D: Prensagem da Alfafa
A Colônia Visconde de Rio Branco, foi grande produtora e exportadora de alfafa, chegando a produzir 25 ton. por ano. O maior mercado consumidor de alfafa era São Paulo, ela era destinada ao exército e a criadores de cavalos. Na década de 30, com o cultivo da cana de açúcar surgiram os alambiques que chegaram a mais de 50 unidades. A cachaça era exportada principalmente para Santana do Livramento.
Primeiro carro da Col. Visconde de Rio Branco
Exames de final de ano da Escola da Col. Visconde de Rio Branco