O presidente da Argentina, Carlos Menem instituiu por decreto o "dia da criança por nascer", a se comemorar no dia 25 de março. Esta iniciativa pioneira no mundo vem de um país que esteve sempre do lado da Santa Sé nas conferências da ONU sobre a população e a mulher. Em uma carta escrita para a ocasião, o Papa João Paulo II, lembrou que 25 de março também é o aniversário da encíclica "Evangelium Vitae", que denuncia o aborto como integrante da "cultura de morte" que ronda o mundo hoje. Menem quer que este dia se transforme em um evento internacional, e para isso enviou cartas aos chefes de Estado da América Latina, Espanha e Filipinas, convidando-os a aderir ao evento.
ALEMANHA: ADVERTÊNCIA SOBRE O HOLOCAUSTO DO ABORTO
"O tribunal alemão, em Karlsruhe, deu um reconhecimento à afirmação,
dita, há anos, pelos defensores da vida: o aborto é um holocausto”, disse o
Padre Richard Welch, CSSR, JCD, Presidente da Human
Life International, o apostolado pró-vida, pró-fé e pró-família maior
do mundo.
O Padre Welch fazia referência a uma recente decisão judicial, na
Alemanha, que reconheceu o direito à livre expressão dos manifestantes pró-vida,
que distribuem folhas soltas, em frente a uma clínica de aborto, as quais
comparam o holocausto sob os nazistas com o holocausto do aborto. A decisão
judicial também diz que estas demonstrações 'contribuem a formar opiniões
sobre um assunto fundamental... Como o é a proteção dos direitos à vida dos
concebidos.'
"Quando o regime nazista na Alemanha perseguiu aos judeus e aos
cristãos durante a Segunda Guerra Mundial, o Papa Pio XII foi o primeiro líder
internacional que fez uma advertência pública sobre este holocausto,
referindo-se à massiva exterminação da vida humana. Durante sua mensagem de
Natal, em 1942, o Santo Padre fez um chamado para 'uma restauração da lei
divina na sociedade... a humanidade tem este compromisso com as centenas de
milhares de pessoas, que sem culpa alguma, têm sido condenadas à morte ou
exterminação progressiva'", explicou o Padre Welch. "Nos dias de
hoje, o Papa João Paulo II faz um chamado para pôr fim ao aborto, advertindo
que o aborto é a 'mais injusta condenação de morte".
“As comparações entre a propaganda nazista e a propaganda pró-aborto
são cruciais, particularmente com referência a”:
-
Personalidade humana: em 1936, disseram que os
judeus não eram 'pessoas', em termos legais, e em 1973, disseram que o termo
'pessoa' não incluía a criança a nascer;
-
Humanidade: em
1923, disseram que os judeus
não eram 'seres humanos', e
em 1978, disseram que o feto não era um 'ser humano'.
-
Valor moral: em 1925, disseram que os judeus
eram 'parasitas no corpo de outros povos', e em 1973, disseram que a criança a
nascer era 'um parasita no corpo da mãe.'
Com esta decisão judicial, a Alemanha surpreendeu e desafiou as seções
judiciais em todos os países do mundo para que digam a verdade sobre o
holocausto do aborto. O movimento pró-vida nunca esquecerá estas crianças a
nascer e não descansará até que todas as leis pró-aborto sejam eliminadas,
terminou dizendo o Padre Welch.