LEAN FONTAIN FRANCO HOME
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PRINCÍPIOS
BÁSICOS PARA O TRATAMENTO DA FALA
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A fala na criança surge do desenvolvimento,
da maturação e da interação de várias
capacidades;
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A criança portadora de Paralisia
Cerebral não pode receber sensações normais por causa
da lesão em seu aparato sensório-motor;
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Seu mecanismo de fala permanece preso
ao comportamento motor do resto de seu corpo;
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Não é possível
desempenhar os movimentos mais básicos. A língua não
está livre para explorar a cavidade da boca e a mandíbula
não pode fechar-se para inibir a sialorréia;
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Encontram-se presentes padrões
reflexos "anormais". existe a persistência dos reflexos orais;
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A persistência de padrões
reflexos "anormais" pode impedir a emergência de um padrão
respiratório normal e interferir na coordenação dos
movimentos necessários para a mastigação e deglutição.
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Portanto a primeira ênfase do
tratamento deve ser a adequação de um comportamento reflexo
normal;
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O Fonoaudiólogo deve entender
as manobras fisioterápicas para lidar com os padrões anormais
de movimentos;
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O Fonoaudiólogo deve estar em
condições de avaliar o estado da musculatura da criança
em relação a presença de atividade reflexa "anormal"
e o estado do tônus muscular;
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Não tentar atividade linguística
até que se tenha um certo contrôle sobre a atividade reflexa;
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Deve-se facilitar os movimentos da
fala quando a inibição reflexa tiver normalizado o tônus
muscular;
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O tratamento deve seguir as etapas
do desenvolvimento motor normal;
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Ao longo do tratamento, o estado do
tônus muscular é motivo de ênfase. Se o tônus
muscular é anormal, qualquer movimento inicial e os movimentos sucessivos
se realizarão anormalmente;
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A estimulação sensorial
se aplicará em relação a falta de controle de inibição
da criança;
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O Fonoaudiólogo deverá
aprender a posicionar e mover a criança de tal modo que receba estimulação
e controle de movimentos;
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O manejo da criança portadora
de Paralisia Cerebral pode e deve ser aprendido por todas as pessoas (pais,
amigos e terapeutas);
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Se o Fonoaudiólogo trabalha
com um Fisioterapeuta, terá a oportunidade de aprender muito sobre
os movimentos reflexos e voluntáriops da criança. Se trabalha
só, deverá através de suas próprias observações
e recursos propiciar atividades que levem a criança a padrões
mais próximos do normal.
Obs: Se você realmente se
interessa em trabalhar com crianças portadoras de Paralisia Cerebral
eu aconselho a fazer pelo menos um Curso Bobath Básico. Se você
quer informações procure em Curitiba por Eda de Castilho
(0+**+41/363-1390) ou escreva para Rua Simão Bolivar, 1232 CEP 80040-140/Curitiba-Pr.