JEANE DIXON
Existe certos videntes cujas profecias
se realizam com uma precisão
fantástica. Em nossa época, a rainha incontestável
desses videntes foi
Jeane Dixon, que, além de vidente, era astróloga
e católica fervorosa. Nascida em Wisconsin, Jeane Dixon
era filha de imigrantes alemães, e viveu boa parte
da sua vida na Califórnia. Ultimamente residia em Washington,
onde veio a falecer no dia 25 de janeiro de 1997, aos 79 anos,
de enfarte.
Jeane Dixon era a vidente favorita de políticos íntimos
da Casa Branca e sua previsões saíam rotineiramente
em jornais e revistas. Após a morte de John Kennedy, que
previra com precisão, Jeane Dixon tornou-se uma unanimidade
nacional. Quando criança, perguntou um dia à sua
mãe o que significava uma carta com tarja negra. A mãe
não entendeu o que ela queria dizer, mas, duas semanas
depois, o carteiro trouxe um envelope proveniente da Alemanha
com uma larga tarja negra. A carta comunicava a morte de seu
avô, que ocorrera duas semanas antes, e da qual Jeane tinha
sido informada telepaticamente.
Aos oito anos, Jeane encontrou uma cigana que vivia numa carroça,
perto de Santa Rosa, na Califórnia, onde seus pais moravam.
A cigana notou logo a rede de linhas fechadas que se entrecruzavam
na mão da menina e previu que ela se tornaria uma grande
profetiza. Foi então remexer seus baús e voltou
trazendo uma bola de cristal, dizendo que Jeane um dia precisaria
dela para ler o futuro dos outros. A partir desse dia, Jeane
compreendeu qual era sua vocação, e jamais se separou
de sua bola de cristal, que lhe servia para se
concentrar e meditar.
A lista de suas profecias que depois se revelaram exatas é
inacreditável.
Em 1956, Jeane Dixon previu que um democrata jovem e alto, de
olhos azuis e cabelos castanhos, seria eleito presidente dos
Estados Unidos e assassinado durante o seu mandato. Posteriormente,
quando John Kennedy já era o presidente dos Estados Unidos,
Dixon anteviu sua morte em Dalas. Ela também predisse
os assassinatos de Robert Kennedy, Martin Luther King e do Mahatma
Gandhi, assim como a morte suspeita de Marilyn Monroe e o atentado
contra
George Wallace. Ela havia predito, em 1949 e 1953, que Richard
Nixon seria, um dia, presidente dos Estados Unidos.
No mês de dezembro de 1966, anunciou a Jean Stout, esposa
do diretor das missões lunares da NASA, que estava vendo
uma terrível catástrofe, durante a qual três
astronautas ficariam carbonizados, vendo também suas almas
escaparem da cápsula sob a forma de nuvens de fumaça.
No dia 27 de janeiro de 1967, como havia previsto, os astronautas
Virgil Grissom, Edward White e Roger Chaffee foram carbonizados
durante o incêndio da cápsula Apolo 6, ocorrido
nas provas feitas em terra.
No dia 14 de maio de 1953, Jeane Dixon já havia informado
na televisão que estava vendo uma bola prateada dar a
volta à Terra, no espaço, e aterrizar na Rússia.
Quatro anos depois, os russos lançavam o Sputnik, que
foi o primeiro satélite artificial da Terra e o começo
da conquista do espaço. Num dia em que estava sentada
sob o secador, num cabeleireiro em Hollywood, de repente Jeane
Dixon recebeu uma mensagem e implorou à sua vizinha, também
sentada sob um secador a seu lado, que não tomasse o avião
para atravessar o continente, como era sua intenção.
Essa moça orgulhosa era Carole Lombard,
que não atendeu ao seu conselho e morreu alguns dias depois,
num famoso desastre de avião. Em compensação,
Jeane Dixon conseguiu salvar a vida do seu marido James, ao aconselhá-lo
a tomar um trem para Chicago, em vez de um avião, como
pretendia: a aeronave espatifou-se contra o solo ao chegar a
Chicago, matando todos seus passageiros. Num outro episódio,
Jeane Dixon anunciou com um mês de antecedência o
tremor de terra que sacudiu o Alasca em 1964.
Em 1946, informou a um diplomata hindu, que se encontrava em
Washington, que o Paquistão se separaria da Índia
no dia 14 de agosto de 1947. Quando esse dia chegou, como não
se falava nessa questão, o diplomata telefonou para, gentilmente,
caçoar dela pela profecia que não se concretizara
e mostrar-lhe que isso era absolutamente impossível. Todavia,
na manhã do dia seguinte os jornais americanos anunciavam
a independência do Paquistão.
No entanto, como é comum entre os videntes, Jeane Dixon
também errou em algumas previsões que fez, como
a de que a China deflagraria a Terceira Guerra Mundial (em 1958),
a Califórnia seria destruída por um cataclismo
em 1983, um cometa atingiria a Terra em 1985, o presidente dos
EUA morreria em 1986 ou então a União Soviética
mandando o primeiro homem à Lua.
Jeane Dixon não viveu para ver se vai se tornar realidade
sua célebre
profecia para 1999: "Uma cruz aparecerá nos céus
orientais e a humanidade será chamada a prestar contas".
Mas não será o fim do mundo; será o começo
de uma era de paz e tranqüilidade, segundo ela.
A CRUZ DE 1999
Para os astrólogos, quando se refere à cruz que
aparecerá em 1999, Jeane Dixon faz referência ao
último eclipse total do Sol deste milênio, onde
Sol e Lua comporão uma Cruz Cósmica com outros
planetas considerados maléficos, formando uma configuração
celeste de enorme impacto, cujo simbolismo torna este eclipse
o mais impressionante que se tem notícia, digno de figurar
numa passagem de milênio.
Este fato ocorrerá em 11 de agosto de 1999 às 7h53m
(hora do RJ). A faixa do eclipse cruzará a Europa e o
norte da África até chegar ao oriente. Seu zênite
(culminação) se dará num ponto entre o Níger
e o Chade, países localizados a noroeste da África.
No Níger encontra-se a quinta usina de urânio do
mundo, e a sua data nacional (independência) é 3
de agosto. Quanto ao Chade, a sua data nacional (independência)
é, exatamente, 11 de agosto! Uma estranha coincidência.
A culminação do eclipse mais impressionante deste
milênio, onde Sol e Lua estarão no exato Zênite,
se dará sobre o Chade, no dia 11 de agosto de 1999, data
nacional do Chade.
O que acontecerá?
|