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O BERNESE MOUNTAIN DOG, apesar de reconhecido tardiamente pelos clubes cinófilos oficiais, já estava instalado na Suíça a muito tempo. Especula-se que a raça foi levada para a Suíça, há cerca de dois mil anos, pelos soldados invasores romanos, que o usavam como cão de combate. Posteriormente a desocupação romana, estes cães se tornaram apreciados cães de trabalho.
Somente em 1892 que a raça entra muito discretamente para a cinofilia oficial, graças a Franz Schertenleib, que se tornará mais tarde um dos seus mais famosos criadores.
O DÜRRBÄCHLER, primeiro nome do BERNESE, foi notado pelo professor Heim, sumidade cinófila que convenceu os primeiros criadores a abandonar uma característica: o nariz fendido, que é na verdade uma anomalia e trocar seu nome para BERNER SENNENHUND, em alemão ou BOUVIER BERNOIS em francês, o que foi muito mais difícil. O clube da raça foi fundado em 1907, porém só adotou o nome BERNOIS, ou BERNESE em 1912.
Assim recebeu o nome de BERNER SENNENHUND, ou seja, CÃO DOS VAQUEIROS DE BERNA, em referência ao cantão da Berna, onde eram utilizados como cão pastor e depois como cão de tração pelos produtores rurais da região. Era comum vê-los puxando pequenas carroças carregadas com latões de leite para as fabricas de queijo, e também exercendo a função de pastoreio, guardando e dirigindo o gado para os Alpes.
Desde então o BERNESE conquistou o mundo inteiro, atingindo e depois ultrapassando em número o legendário São Bernardo, tanto na Suíça como em muitos países.
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