Deve
evitar-se dar restos ao gato. A comida caseira deve incluir carne (aproximadamente
80%), arroz e vegetais (espinafres ou feijão-verde). Evitar molhos,
doces, batatas, couve-flor e cenouras. É preferível alimentá-los
com comida comercial (seca ou húmida) de boa qualidade.
Uma destas é não desgarrar
o gato, para impedir que ele arranhe os móveis ou sofás.
Tirar as garras ao gato é diminuí-lo fortemente quer no aspecto
físico quer no aspecto psicológico. Para minimizar estes
estragos, deve colocar-se à disposição do gato um
poste onde ele possa arranhar. Este pode ser comprado em hipermercados
ou em casas da especialidade. Por outro lado, as unhas devem ser cortadas
regularmente com uma tesoura própria.Os gatos podem ser habituados a
urinar e a defecar em sítios certos (por exemplo, num recipiente
com areia própria, a qual se encontra à venda em casas especializadas
ou nos sítios de venda de produtos para animais em super ou hipermercados).
As urinadelas do gato, em vários sítios da casa, são
a maneira que ele tem de reconhecimento do espaço que o rodeia (marcação
do seu território). Contrariamente ao que se pensa, os gatos castrados
também dão esguichadelas de urina, para o mesmo efeito.O gato deve ser observado com atenção,
tendo em vista a detecção de indícios de doenças:
peladas, inchaços, ausência de limpidez nos olhos, inflamação
das gengivas (ou ausência de cor rosada destas), etc. Deve ter-se
também em atenção se urina muito frequentemente ou
outras mudanças bruscas. Ir ao veterinário quando se tiver
suspeitas de doença.No
que diz respeito à esterilização, as gatas podem
ser operadas por volta dos 7 meses de idade, enquanto o gatos devem ser
castrados (no caso de se optar por esta solução) antes de
terem 1 ano, mas primeiramente devem ter completado o seu desenvolvimento
ósseo e muscular.
A reacção dos gatos
à música tem sido motivo de interpretações
que tendem a dotar os gatos de especial sensibilidade (de um modo semelhante
à humana) a certos sons musicais. Há exemplos citados de
uma gata que lambia as mãos do dono pianista, sempre que este tocava
determinadas peças.Tive um gato que fugia para o ponto
mais afastado possível sempre que eu punha a tocar "O Pássaro
de Fogo" de Stravinsky.No 1º exemplo, tratava-se
de os sons emitidos poderem levar a gata a "pensar" o dono em perigo, lambendo-lhe
as mãos em sinal de protecção. No 2º exemplo,
o gato refugiava-se por causa das notas agudas emitidas, associando estes
sons a sinais de perigo. Agora apareceram discos com música especialmente arranjada para gatos.
E há o gato de
Domenico Scarlatti (1685-1757) que tinha a especial predilecção de passear por cima do teclado do cravo do compositor, detendo-se por vezes em determinada nota e esticando as orelhas até que o som cessasse. Bom! Este gato é o único exemplo de gato compositor: uma noite, o seu passeio sobre o teclado, que acordou Scarlatti, produzia uma linha melódica que o músico transcreveu para um papel que tinha à mão, tendo daí nascido a "Fuga do Gato"(K.30 ou L.499)
Compositores especialmente sensíveis a gatos: Tchaikovsky, no bailado "A Bela Adormecida"(O Gato das Botas) Na área de outras músicas (jazz e pop), há
também compositores e instrumentistas que se inspiraram em gatos
para títulos de composições, de discos e até
do seu próprio nome artístico. Neste último caso,
temos os exemplos do saxofonista argentino Leandro "Gato" Barbieri (compôs e interpretou o tema . Há ainda o gato do poema "Cancíon novísima de los gatos" de García Lorca, que também passeava de noite no teclado, que escutava
Debussy, mas não gostava de
Beethoven. Este mesmo Debussy, que de acordo com o poema foi um gato filarmónico na sua vida anterior, compreendia bem a beleza do acorde felino sobre o teclado.
, Rossini a quem
é atribuído o dueto para dois sopranos
Duetto buffo di due gatti
e Stravinsky
que compôs canções para embalar gatos
,masBrahms, por outro lado, odiava
gatos e entrava em pânico, sempre que avistava algum.
do filme "O último tango em Paris") e o
do cantor Cat Stevens. Este, aliás, tem um dos seus melhores
álbuns com o título de "Teaser and the Firecat", o qual apresenta ainda na capa uma bela
ilustração (ver abaixo). O organista de jazz Jimmy Smith
tem um disco com o título "The Cat" e, ainda no campo do jazz, a
cantora Karen Mantler inspirou-se no seu gato Arnold para vários
trabalhos. Há ainda o álbum "The Cats" de Tommy Flanagan (com John
Coltrane, entre outros), assim como a composição "Cat Balou"
de Nat King Cole, para o filme do mesmo nome (Mulher Felina, na versão portuguesa) . Temos também uma das melhores obras de teatro musicado, "Cats",
de Andrew Lloyd Weber, baseada em versos do poeta T. S. Eliot. Etc.
Fernando Pessoa
José Tolentino Mendonça
Pablo Neruda
Mário Cesariny
Eugénio de Andrade
Vinicius de Morais
António Gedeão
Alexandre O'Neill
1 Os donos de gatos duram
mais porque são mais saudáveis: o gato e as manifestações
afectivas que o dono lhe prodigaliza e recebe aliviam a este o "stress"
da vida quotidiana, o qual é reconhecido actualmente como causador
de muitas doenças. Na 1ª página do Diário de Notícias (8/11/99)--
Cientistas recomendam cães e gatos contra
"stress"--
Cientistas americanos investigaram 48 homens e
mulheres com tensão arterial elevada e descobriram que
a tensão dos que possuíam um cão ou um gato subia
metade do valor dos que não tinham qualquer animal 3 Notícia no jornal Público (28/8/00)--Egipto:
Gatos Atacam Polícia no Enterro do Dono
Dezoito gatos velaram durante uma semana o cadáver do dono e atacaram os agentes da autoridade que tentaram levar o corpo para o enterrar, revelou ontem a polícia egípcia. Bahgat Mostafa Said, 63 anos, um funcionário reformado, morreu a 19 de Agosto, no seu apartamento em Heliopolis, um subúrbio do Cairo, e os seus 18 gatos rodearam-no, miando.
Uma semana depois, atraída pelo odor do apartamento, a polícia encontrou Said, rodeado pela "família". Quando os polícias se aproximaram do corpo, os gatos atacaram-nos, arranhando-os com ferocidade, contou um agente que pediu para manter o anonimato. Os polícias levaram mais de duas horas até conseguirem retirar o cadáver de Said, que, tudo leva crer, terá falecido de morte natural.
4 Notícia no jornal Diário de Notícias (4/02/01)--Gatos são ameaça para vida selvagem britânica--
São nove milhões e os seus "scores" de caça impressionam: 275
milhões de vítimas por ano, incluindo espécies raras
Os gatos são caçadores, toda a gente o sabe, e só não se dedicam
a essa actividade quando ficam fechados em casa, mas um estudo
efectuado na Grã-Bretanha revela, em toda a sua dimensão, do que
são capazes os simpáticos bichanos: os nove milhões de gatos do
Reino Unido são capazes de matar 275 milhões de animais por ano,
incluindo 200 milhões de mamíferos, 55 milhões de pássaros e dez
milhões de répteis e anfíbios. Estas as conclusões de uma pesquisa,
intitulada "Olha o que o gato caçou", efectuada, por amostragem,
pela secção juvenil, a Mammalaction, da organização The Mammal
Society.
Stephen Harris, vice-presidente da instituição, e Michael Woods,
coordenador da investigação, afirmaram que "entre as vítimas estão
também animais raros ou em vias de extinção, como os
ratos-d'água, o arganaz, ou rato-dos-pomares, e os
pardais-dos-telhados".
Para aquela sociedade de protecção dos animais, os danos
causados pelos gatos, "são muito preocupantes e podem até ser
mais elevados, uma vez que não trazem todos os vestígios de caça
para casa". Os gatos são capazes de percorrer mais de um
quilómetro por noite e o seu território pode atingir 28 hectares.
"Muitos donos pensam que os seus bichinhos só caçam ratos à beira
de casa mas não é bem assim. Eles matam várias espécies de
animais em áreas muito distantes." A investigação apontou para
várias formas simples de reduzir o número de vítimas. Stephen
Harris e Michael Woods explicaram que, curiosamente, "os gatos,
cujos donos alimentam os pássaros do jardim, matam menos esses
animais". Porquê? "Provavelmente porque mais alimento significa
mais pássaros e menos perigo, ou talvez porque o excesso de
alimento faz com que os pássaros levem menos tempo à procura de
comida e fiquem menos expostos aos gatos." Existem ainda outras
formas de impedir os massacres. "Os gatos portadores de um guizo
ao pescoço são aqueles que menos caçam durante a noite. O toque
do guizo avisa as potenciais vítimas potenciais da sua aproximação",
mas, mesmo assim, também conseguem os seus objectivos.
Os gatos são praticamente os únicos animais domésticos que as
pessoas deixam à noite fora de casa. As pessoas que guardam os
seus companheiros em casa durante a noite preocupam-se mais com
a respectiva segurança do que com a protecção de espécies
selvagens, segundo The Mammal Society.
"A pesquisa deu uma indicação clara da ameaça que os gatos
colocam às populações animais da Grã-Bretanha. Como há 26 mais
gatos que raposas e seis vezes mais gatos que todos os predadores
terrestres em conjunto, ninguém pode duvidar que os felinos
constituam um problema muito sério para a vida selvagem", disse
Harris. No entanto, como ninguém quer privar as pessoas dos seus
bichanos de estimação, a organização dá alguns conselhos para
diminuir essa ameaça: guardar os gatos em casa durante a noite,
pôr-lhes guizos e dar de comer aos passarinhos...
5
Gatos que não provocam alergias.(Em inglês-necessário Acrobat Reader).
6
Gatos e a doença das vacas loucas.(Necessário Acrobat Reader).
Páginas em português:
Perdidos, abandonados,vendas, etc.
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(Rui L. Mendes)
Última actualização:
7 de Janeiro de 2004