Eu te mato,
tu me matas
e nós nos
divertimos

A primeira coisa que se imagina, quando o assunto é paintball, são pessoas neuróticas e fanáticas por guerra, combate e agressividade. Ledo engano. O paintball é praticado em todo o Brasil por cerca de mil jogadores e não tem nada de agressivo - muito pelo contrário: algumas empresas estão até usando o esporte como treinamento e relaxamento para que seus funcionários desenvolvam espírito de equipe, liderança e comunicação.

O paintball é disputado nas categorias amador e profissional, sem limite de idade. Normalmente, cada equipe é formada por cinco jogadores com uma base, que jogam contra outra equipe, e no meio do campo fica a bandeira. O jogador pontua quando acerta um tiro no adversário, este é imediatamente eliminado do jogo pelo juiz ou ranger. O jogo termina quando um jogador leva a bandeira na base inimiga ou quando acaba o tempo.
A bala é de tinta biodegradável, não tóxica, solúvel em água, e não machuca se o jogador estiver com a máscara de segurança obrigatória ou se a arma estiver calibrada com pouca pressão. Para os iniciantes, o equipamento básico - a arma e a máscara - sai em torno de 500 reais. E os mais experientes chegam a gastar até 3 mil reais em equipamentos.

A equipe Gurkhas, carioca, foi a terceira colocada na última etapa do Campeonato Brasileiro. Todos os seus membros começaram a praticar o paintball logo assim que surgiu a febre no Rio, e esta formação atual está junta há dois anos. Agora, eles se preparam para disputar, no ano que vem, os Campeonatos Brasileiro e Mundial, que será jogado em Orlando, nos EUA. Pode parecer muita pretensão, mas o que pouca gente sabe é que o atual campeão mundial amador é da equipe carioca Fighters.
No Rio de Janeiro, os praticantes fundaram uma liga com o objetivo de divulgar, organizar e reunir equipes. O primeiro passo é encontrar um campo para o Campeonato Carioca de 99. Os interessados devem procurar o Carlos no telefone: (021) 9918-0607, ou acessar a página na Internet - http//gurkhas.hypermart.net

Matéria retirada da revista ELE ELA nº352 - Novembro de 1998 - BLOCH - pág. 27